A inclusão do paradesporto universitário no JUBs registrou avaliação altamente positiva dos atletas e da organização. Diante disso a Confederação Brasileira de Desporto Universitário não abre mão e garante que deverá investir para fortalecimento e inclusão de novas modalidades ao longo do calendário esportivo. A avaliação é do presidente da CBDU, Luciano Cabral, após fim da primeira fase dos Jogos.
Padrinho do evento, tetracampeão mundial de paracanoagem, Fernando Fernandes também partilha da visão da CBDU que o paradesporto deve ser estimulado e tem potencial grande de crescimento.
”O que quero transmitir para as pessoas é o que significa o esporte para mim, e como ele pode transformar a vida de uma pessoa, seja de paradesporto ou não. Precisamos mudar a visão de como as pessoas vêem o paradesportista. Pois somos atletas de alto rendimento como muitos que existem”, defendeu Fernando, parceiro da CBDU, ao participar de um bate papo com os atletas.
Fernando acredita que o paradesporto é diferente do desporto, no entanto os dois tem objetivo comum que é a busca da alta performance. “Hoje em dia temos equipamentos adaptáveis e capazes de nos levar, tecnologicamente, a novos recordes”, afirmou
Segundo o presidente da CBDU a inclusão do paradesporto já era uma necessidade dos esportes universitários. Nós temos essa demanda de inclusão do paradesporto, mas nós não queremos fazer a parte do JUBs, nós gostaríamos que eles fizessem parte do JUBs. Gostaríamos que ele fosse parte de programa. Portanto, nossa avaliação é superpositiva.
Para o medalhista de ouro dos 50 metros costa, da UFPR-PR, Vinicius Bernardi Guarienti, o espírito de união no JUBs foi sem igual. “Gostei demais de ter competido junto com os nadadores olímpicos. Isso demonstra que eles querem conhecer o nosso mundo. Agradeço a inclusão, é um trabalho muito importante. O foco agora é o novo ciclo olímpico. Rumo a Tóquio!”, finalizou
(CBDU – Assessoria de Imprensa)