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CPB lança “Mulheres no Pódio” em homenagem às atletas

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Em seu 30º aniversário, CPB lança no dia 8 de março o documentário Mulheres no Pódio, homenageando atletas paralímpicas

Em comemoração aos seus 30 anos de história, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em parceria com a Bushatsky Filmes, lança no dia 8 de março o documentário “Mulheres no Pódio”, em homenagem às atletas paralímpicas e suas histórias inspiradoras. A estreia será no Dia Internacional da Mulher, às 22h30 (horário de Brasília), no Sportv e no Globoplay. O filme acompanha as trajetórias de atletas como a lançadora e arremessadora Tuany Barbosa, a halterofilista Mariana D’Andrea, a mesatenista Sophia Kelmer e a nadadora multimedalhista Carol Santiago, que exemplificam a resiliência e a paixão pelo esporte.

Elas no topo

A carioca Tuany, ex-atleta de judô, se reinventou no atletismo após um acidente e conquistou a medalha de prata no arremesso de peso e o bronze no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A paulista Mariana, atleta com nanismo que pratica halterofilismo, ganhou a medalha de ouro na categoria até 73kg nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e detém o recorde mundial entre as mulheres até 79kg, com 151kg. Também carioca, Sophia, no tênis de mesa, se destacou com a prata no individual feminino e o bronze nas duplas no Parapan de Santiago 2023, além de ser tetracampeã brasileira na classe 8 (para atletas com deficiência física) e a brasileira mais jovem (16 anos) a participar dos Jogos de Paris 2024.

A pernambucana Carol Santiago, também presente no filme, é a atual recordista mundial dos 50m livre de natação. Entre seus feitos, destaca-se o ouro nos 50m livre, 100m livre e 100m costas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando se tornou a mulher mais vencedora do esporte paralímpico brasileiro na história da competição.

“Elas vivem uma dupla vulnerabilidade – por serem mulheres e por terem uma deficiência – e precisam superar esses dois estereótipos para serem reconhecidas unicamente como atletas. Sabemos que esse desafio é imenso”, ressalta a psicóloga esportiva Bruna Bardella, sintetizando a luta diária dessas mulheres, que encontraram no esporte uma ferramenta de transformação.

Rede de apoio

O filme ainda reúne relatos de familiares, jornalistas especializadas e membros de equipe técnica das atletas paralímpicas. “Ao entrar no Movimento Paralímpico, percebemos que fazemos parte de uma rede de apoio. Meu papel é minimizar as barreiras de gênero para que a atleta possa treinar intensamente, competir e conquistar vitórias”, afirma a ginecologista do CPB, Maíta Pode de Araújo.

A obra abre espaço também para discussões sobre o corpo, a saúde e a vida da mulher, abordando temas como menstruação, gravidez, maternidade, assédio e relações afetivas. “Se o esporte tivesse uma cara, seria a cara de uma mulher. Porque esporte é amor, luta, entrega e dedicação. Na história da relação da humanidade com o esporte, ninguém nunca precisou lutar tanto pelo queria como as mulheres”, conclui a jornalista esportiva e narradora do sportv Isabely Morais.

“O lançamento do filme é uma oportunidade para celebrar as vitórias dessas mulheres e refletir sobre os desafios que enfrentaram para chegar aos pódios. A obra contribuirá para a valorização e o reconhecimento das atletas paralímpicas e para fortalecer o Movimento Paralímpico brasileiro como um todo. Além disso, a maior participação feminina no esporte adaptado é um dos pilares do nosso planejamento estratégico, que estamos, neste presente momento, revisitando, e a promoção dos feitos e das trajetórias delas contribuem para o aumento da conscientização da população em relação à inclusão das mulheres com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, afirmou José Antônio Freire, presidente do CPB.

O diretor André Bushatsky, especializado em ficção, documentários e publicidade, tem se dedicado ao universo paralímpico desde 2023, com produções como Da Inclusão ao Pódio e O Instante Decisivo. No filme Mulheres no Pódio, ele explora não apenas o mundo paralímpico, mas também questões femininas no esporte, destacando a importância de registrar as trajetórias dessas atletas de forma completa.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

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