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PARALIMPÍADA – Brasil bate recorde de medalhas em Mundiais de atletismo

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O Brasil amanheceu, nesta quarta-feira (22), com um resultado histórico no Mundial de atletismo paralímpico! O país finalizou o sexto dia de competições em Kobe com mais cinco pódios (três ouro e duas pratas), e bateu o próprio recorde de medalhas em mundiais (17 ouros). Os destaques desta manhã foram Wanna Brito, com o ouro no arremesso de peso F32, e as pratas de Ariosvaldo Fernandes (100m T53) e Antonia Keyla Barros (1500m T20).

Com as conquistas, o Brasil agora chega a trinta medalhas no total, sendo 17 ouros, 8 pratas e 5 bronzes. A melhor marca anterior havia sido em 2013, no mundial de Lyon, com 16 ouros. Em Kobe, a China permanece na liderança do quadro de medalhas, com 18 douradas, 16 pratas e 18 bronzes.

Ouros históricos

Ainda na noite de ontem (21), o Brasil começou o sexto dia de disputas do mundial de atletismo paralímpico com dois ouros. As vitórias da paraense Fernanda Yara na final dos 400m T47 (para amputados de braço) e do maranhense Bartolomeu Chaves nos 400m T37 (paralisados cerebrais) igualaram a melhor marca do país, com 16 pódios dourados, o mesmo feito na edição de 11 anos atrás.

Mais tarde, foi a vez da amapaense Wanna Brito fazer história ao vencer a prova de arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais), estabelecendo o novo recorde do país em mundiais. Para ganhar a final, ela marcou 7,74m no seu terceiro arremesso bateu a melhor marca da categoria em na competição. Este é o segundo ouro da amapaense em Kobe. Antes, havia sido campeã mundial no lançamento de club F32.

Em segundo lugar veio a russa Evgeniia Galaktionova, com 6,97m. A turca Maroua Ibrahmi completou o pódio com 5,93m. Outra brasileira esteve na disputa, mas sem medalhas. Giovanna Boscolo arremeçou 5,44m e ficou na quinta posição.

“Dever cumprido, mas quero muito mais. Quero muito esse pódio nos Jogos de Paris, por isso, vou trabalhar muito para que isso aconteça. A primeira medalha eu ganhei para minha mãe, agora essa vai para o meu pai. O trabalho psicológico que fiz me ajudou muito, tem sido essencial tanto quanto a musculação ou a técnica. Tenho trabalhado muito isso”, afirmou Wanna Brito.

  • Brasil, Mundial de atletismo paralímpico, Ariosvaldo Fernandes, Antônia Keyla, Wanna Britto

Ariosvaldo Fernandes no Mundial de Atletismo de Kobe 2024, no Kobe Sports Park. Foto: Takuma Matsushita/CPB.

 

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