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Rãndandandan: Dar grau agora é esporte oficial em Campo Grande

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Objetivo é regulamentar essas manobras de motocicletas em áreas apropriadas e seguras

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (31) o projeto de lei nº 11.293/24, que reconhece oficialmente a prática de “dar grau” como uma modalidade esportiva na cidade.

O objetivo é regulamentar essas manobras de motocicletas em áreas apropriadas e seguras, promovendo a segurança pública e incentivando o esporte e o turismo.

O projeto, de autoria do vereador Betinho (Republicanos), gerou polêmica ao propor que a prática, muitas vezes vista como baderna em ruas e bairros, fosse oficializada como um esporte.

Para Betinho, essa iniciativa busca oferecer segurança tanto para os praticantes quanto para o público, além de fortalecer a economia local por meio do lazer esportivo.

“Queremos que as pessoas que praticam tenham segurança. A natureza do projeto é oferecer um local seguro, adequado, com todas as normas de segurança, não como é hoje, onde algumas pessoas às vezes fazem isso na rua, infringindo o código de trânsito”, declarou.

Regras e Segurança

A prática só será permitida em áreas licenciadas e adequadas, públicas ou privadas, que cumpram exigências rigorosas de segurança.

De acordo com a lei, as pistas devem ter no mínimo 80 metros de comprimento por 25 metros de largura e incluir áreas específicas para o público.

Eventos deverão seguir normas da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e contar com o uso obrigatório de equipamentos de proteção.

Impacto no turismo e lazer

Além de organizar a prática, o projeto tem potencial para atrair novos visitantes e fomentar o turismo, beneficiando a economia local.

Para a vereadora Luisa Ribeiro (PT), a regulamentação contribui para a segurança pública e para o desenvolvimento turístico.

“O objetivo é disciplinar a atividade para que possa ser realizada de maneira esportiva e competitiva, sem danos à sociedade. Ampliar o debate e proporcionar segurança é fundamental”, destacou.

O vereador Alírio Vila Sante (União Brasil) também ressaltou a importância de garantir a prática apenas em locais adequados e seguros, respeitando o Código de Trânsito.

Ele acredita que a iniciativa deve diminuir os riscos de acidentes graves em vias públicas.

“O projeto busca diminuir incidentes que trazem risco de lesões corporais e até morte, pois estabelece critérios para que a prática ocorra em local adequado, com segurança e fiscalização rígida do Executivo”, comentou.

Próximos passos

Aprovado por unanimidade, o projeto agora depende da implementação em parceria com o Poder Executivo, que será responsável por estabelecer um local seguro e regulamentado para a prática.

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