O sorriso estampado da nadadora Carol Santiago mostrava a alegria de retornar à terra natal. Multi medalhista de ouro no mundial em Manchester, ela disputou os 50m livre e os 100m costas na piscina do Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife, na etapa pernambucana do Meeting Paralímpico Loterias Caixa.
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa do Recife recebeu 338 inscrições de atletas representando 14 estados (AL, AM, AP, BA, CE, MA, PA, PB, PE, RJ, RN, SE, SP e TO) no atletismo, halterofilismo e natação. A competição tem como objetivo desenvolver e difundir o esporte para pessoas com deficiência em todo o território nacional, com a participação de novos talentos e atletas de elite.
“Como é bom estar de volta à minha casa, nadar ao lado de amigos. Estou muito feliz que esta etapa fez parte da minha preparação para as competições internacionais e estou empolgada para seguir neste caminho. A energia do Recife é diferente”, afirmou a atleta que saiu de Pernambuco em 2019 para treinar no Centro de Treinamento Paralímpico do CPB, em São Paulo, e hoje representa o GNU, de Porto Alegre.
Carol, que compete na classe S12 (baixa visão), disputou os 50m livre (27s04) e os 100m costas (1min11s35) e ressaltou que fez o melhor tempo que poderia na atual fase de treino que está passando com o seu treinador Leonardo Tomasello.
“O Léo [Tomasello] tem um treino muito bom para velocidade. É como se fosse uma receita de bolo e estou fazendo à risca, porque tenho certeza que dará certo. Neste momento estamos em um período de força e eu acho que nadei bem. Vou fazer uma prova por semana até os Jogos Parapan-Americanos de Santiago [no Chile, em novembro] e os tempos vão diminuindo naturalmente”, afirmou a nadadora que também participará do Meeting Paralímpico Loterias Caixas em Porto Alegre no dia 14 de outubro.
No halterofilismo quem se destacou foi a atleta de Natal (RN), Maria Rizonaide, do Sadef-RN. Competindo na categoria até 50kg ela levantou 101 kg na barra para bater o seu próprio recorde que era de 100kg feito em 29 de julho em São Paulo.
Convocada para os Jogos Parapan-Americanos do Chile, a atleta está confiante para faturar mais uma medalha internacional para o Brasil. “Se eu fizer essa marca no Chile o ouro está muito bem encaminhado. Vou seguir evoluindo para em novembro eu levantar 105 kg”, afirmou.
Em 2015, na edição do Parapan-Americano de Toronto, Maria Rizonaide foi responsável por conquistar a primeira medalha de ouro para o Brasil após levantar 73kg.
“A minha evolução está acontecendo e estou muito feliz por isso. Agora é manter a cabeça no lugar, trabalhar a respiração para continuar crescendo”, afirmou.
No Recife, a Universidade Federal de Pernambuco recebeu provas de atletismo, com 189 competidores.
A pernambucana Ana Cláudia Silva (NEFD-UFPE) chegou muito próximo de estabelecer chegar ao recorde mundial no salto em distância da classe T42. Logo em seu primeiro salto, ela alcançou 4,08m, apenas cinco centímetros da melhor marca do planeta, que é dela própria, alcançada em março, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em etapa do Circuito Loterias Caixa. “Quando meu treinador viu meu salto, pediu para eu guardar o novo recorde para os Jogos Parapan-Americanos. Meus saltos seguintes foram mais leves”, explicou, bem humorada, Ana Cláudia, referindo-se aos Jogos de Santiago, a partir de 17 de novembro.
Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do Meeting Paralímpico Loterias Caixa.
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do atletismo. As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação. As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ([email protected])