Não deu para ganhar medalha na ginástica rítmica dos Jogos Escolares, em João Pessoa (PB). Mas quem disse que as representantes de Mato Grosso na modalidade estão chateadas com isso. Pelo contrário, pois elas voltam para casa com novas amizades, experiências e histórias para contar de uma competição que ficou marcada para o resto da vida. Esse é o sentimento das garotas da ginástica rítmica do Colégio Regina Pacis, de Sinop (a 500 km de Cuiabá). Gabriela Brandão, Giulia Assis, Vitória Melo e Gabriele Luz ganharam muita experiência nos jogos e prometem fazer bonito no ano que vem. Elas contaram que tiveram a oportunidade de conversar com as principais ginastas da categoria e pegar dicas de saltos, novas técnicas e acrobacias. As meninas disseram que, com certeza, irão colocar as dicas em prática. No entanto, elas também destacaram que já evoluíram bastante em relação ao ano passado ao executarem uma série mais difícil nos jogos em João Pessoa. As estudantes treinam desde fevereiro, quatro vezes por semana, durante três horas ao dia. Além da competição, as ginastas mato-grossenses destacaram que houve um intercâmbio cultural com garotas de outros estados. “Conversamos muito com as meninas de Roraima. Conhecemos sotaques do Brasil inteiro e fizemos amizades que queremos levar para a vida inteira. Foi uma experiência única”, ressaltou a estudante Gabriela Brandão. Para a professora das ginastas, Flávia Fernandes, a ginástica rítmica ainda é uma ação pontual em Mato Grosso, mas que vem crescendo muito por conta do apoio do Governo do Estado. “Foi o Governo que fez a gente existir enquanto modalidade, ao incluir a ginástica na etapa regional dos Jogos Escolares”, destacou. Ela disse que a partir do momento que a ginástica entrou nos jogos, as prefeituras começaram a se movimentar para introduzir o esporte em cidades como Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde. Em Tangará, por exemplo, existe um projeto do poder público que conta com 100 crianças praticando a modalidade. Flávia Fernandes frisou que a participação de Mato Grosso na ginástica rítmica dos jogos escolares é importante não apenas para as estudantes, mas também para difundir a modalidade no estado. “Quando elas voltam para casa elas são as meninas que representaram Mato Grosso na etapa nacional dos Jogos Escolares. Então, sempre que outras cidades nos chamam para fazer apresentações a gente procura ir para divulgar o esporte”. A professora também explicou que na próxima edição dos jogos a modalidade terá as divisões A e B, o que possibilita Mato Grosso brigar por medalhas em 2017. “Como estamos num nível intermediário, no ano que vem dá para chegarmos entre as finalistas da divisão B”, prospectou a professora de Educação Física, que possui pós-graduação em ginástica rítmica. |
(Seduc/Sael-MT) |
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