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Alta Floresta

Alta Floresta volta ao mapa da mineração com projeto de ouro da Auriverde

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“Município mato-grossense, que marcou a história do garimpo nos anos 1980, recebe novo investimento da Auriverde e volta ao radar nacional da mineração de ouro”

Alta Floresta, conhecida historicamente pelo garimpo da década de 1980, volta a ganhar protagonismo no cenário nacional da mineração. O município é um dos três projetos estratégicos da Auriverde, empresa criada no início de 2025 e que já iniciou a produção de ouro em julho deste ano. A companhia tem como objetivo se consolidar como relevante produtora do metal precioso no Brasil, em curto espaço de tempo e de forma sustentável.

O projeto Alta Floresta está localizado em uma fazenda de 2.700 hectares, com cerca de 1 mil hectares em regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG). A região abriga a antiga área conhecida como Pista do Cabeça, onde funcionou um garimpo aluvial e onde o empresário Eike Batista iniciou sua trajetória na mineração.
Segundo o CEO Rodrigo Nunes, além da presença comprovada de aluvião, o mais promissor é o minério primário já identificado. “Existe um shaft antigo de 30 metros e uma galeria com aproximadamente 40 metros. Amostras de rocha coletadas pela Auriverde apresentaram mineralização de alto teor, com até 15 gramas de ouro por tonelada”, explica.

A empresa, no entanto, só deve avançar de forma mais intensa em Alta Floresta após consolidar a produção no projeto Poconé – que já entregou a primeira barra de ouro em julho e se encontra em fase de expansão – e no projeto Figueira Branca, previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2026.

Poconé e Figueira Branca impulsionam a estratégia

No município de Poconé (MT), a Auriverde assumiu uma planta de processamento que estava 80% construída, finalizou rapidamente os 20% restantes e iniciou operações em julho. Já nas primeiras semanas, a capacidade saltou de 1.500 para 2.200 toneladas/dia, com mudanças simples no sistema de britagem e instalação de novos equipamentos. A expectativa é alcançar a nova escala até outubro.

O projeto Figueira Branca, por sua vez, é visto pela companhia como uma das maiores promessas. Localizado em uma fazenda de 2.700 hectares com 32 PLGs, já teve 12 alvos identificados e sondagens com resultados positivos. Com teor médio superior a 1,5 g/t de ouro – e zonas de até 10 g/t –, o depósito é considerado de classe mundial. A primeira planta deve ser instalada com capacidade de 1.500 t/dia e operação prevista para o segundo semestre de 2026.

Futuro e sustentabilidade

A Auriverde vem conduzindo seus projetos com recursos próprios, mas não descarta abrir capital futuramente, quando Poconé e Figueira Branca estiverem consolidados. “Alta Floresta é um projeto com enorme potencial e vai ganhar prioridade assim que tivermos nossas duas primeiras minas em plena operação. Estamos estruturados para crescer com base em critérios internacionais de recursos e reservas, sempre alinhados às práticas ESG”, afirma Rodrigo Nunes.

Com essa estratégia, Alta Floresta volta ao radar da mineração industrial de ouro no Brasil, atraindo investimentos e se reposicionando como um polo relevante no setor. Com informações site Brasil Mineral

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