(fohamax)
Mais uma vez falta insulina na farmácia pública de alto custo, ligada à Secretaria Estadual de Saúde (SES/MT), localizada em Cuiabá.
Há dias, nenhum paciente diabético consegue obter a Glargina, comercialmente conhecida como Lantus, conforme prevê o Sistema Único de Saúde (SUS).
No Estado, 2.310 pessoas que fazem uso dessa medicação, sendo mais de 593 pacientes do interior, conforme informações da SES. Outros 948 pacientes utilizam a lispro ou glulisina.
Mais cara, a Lantus Lantus possui efeito terapêutico de longa duração (20 a 24 horas) e diminui as chances de ocorrerem os temíveis episódios de hipoglicemia. A caixa da lantus com 3ml é vendida nas farmácias por preços que variam entre R$ 100,00 a R$ 130,00.
Sem a aplicação do medicamento a doença pode evoluir e causar sequelas irreversíveis e até levar à morte.
“Na semana passada não tinha e estou aguardando a insulina chegar. Para piorar a situação, ninguém atende ao telefone (da farmácia) para informar se chegou ou não”, disse o fotógrafo Pedro Alves. “O que tinha em casa acabou há oito dias”, completou.
Quando o paciente deixa de tomar o medicamento o organismo do diabético dá o alerta e os efeitos aparecem rapidamente, porque a insulina é responsável por pegar a glicose, que é fruto do que é consumido e transportar para as células gerando energia ao corpo.
Sem a dose diária do remédio, o doente pode ter palpitações, cansaço em casos extremos pode levar a cegueira e até problemas cardiovasculares.
Em nota, a SES informou que estão em fase de conclusão os processos para aquisição de medicamentos para a farmácia de alto custo. No caso da insulina, a SES frisou que o remédio estará disponível a partir das próximas semanas, conforme a conclusão desses processos.
“Salientamos que a Secretaria de Saúde passa por reformulação de todos os processos para aquisição de materiais bem como reestruturação de todos os serviços justamente para que sejam ofertados a população sem interrupções”, destacou.