quinta-feira, 13 março, 2025
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Alta Floresta

Realizado primeiro monitoramento do Programa Alta Floresta Não Atropela. Primeiro registro oficial é de um macaco prego

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Foi realizado o primeiro monitoramento do Programa Alta Floresta Não Atropela. Sete pontes de dossel foram instaladas em pontos estratégicos. O monitoramento está sendo conduzido por Fernanda Abra, idealizadora do Projeto Reconecta, que, além de ser responsável pelo acompanhamento, atua de forma voluntária.

Foram instaladas câmeras traps nas pontes de dossel, onde, a partir do movimento dos animais, ativam o registro fotográfico e de vídeos. As informações coletadas por todas as câmeras estão em análise para identificar qual foi o primeiro registro oficial.

A iniciativa iniciou em meados de outubro e teve como inspiração a espécie de primata zogue-zogue-de-alta-floresta, recentemente descoberta em nosso município, mas que já sofre ameaça de extinção.

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“Teremos informações importantes aqui em Alta Floresta, como, por exemplo, quais pontos estão sendo mais utilizados ou menos utilizados, quais os horários e quais as espécies”, explica Fernanda Abra. O primeiro registro oficial foi de um macaco-prego (Black-Capped Capuchin-ing), na ponte 2, que está localizada na região do aeroporto, no dia 19 de outubro, às 15h31.

Vale destacar que o Projeto Alta Floresta Não Atropela é resultado da união de esforços de vários segmentos da sociedade. Além de mitigar os impactos na fauna local, o projeto também visa aumentar a segurança dos pedestres. “Vamos preservar a vida da nossa fauna e, ao mesmo tempo, tornar as vias mais seguras ao evitar acidentes”, ressalta a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Gercilene Meira Leite.

A proposta das pontes de dossel é permitir que os macacos não precisem atravessar as vias terrestres. O objetivo é reduzir o número de acidentes, especialmente envolvendo motociclistas, considerando que os primatas passarão a utilizar as pontes.

Dentro do Projeto Alta Floresta Não Atropela, também estão previstas passagens subterrâneas para animais silvestres, como antas, capivaras, tatus, tamanduás, entre outros.

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“É importante ressaltar que esse projeto só foi possível graças às várias instituições parceiras que abraçaram essa proposta de trabalho. Enquanto Poder Público, quero agradecer a Fernanda Abra por doar seu trabalho e por acreditar em Alta Floresta”, pontua Gercilene.

O Programa Alta Floresta Não Atropela busca trazer uma nova perspectiva para a sociedade, mostrando que é possível viver em harmonia com a fauna ao preservar a vida silvestre e manter a dinâmica urbana segura.

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