(TORCEDORES.COM)
Quem acompanha ou acompanhou todo crescimento e destaque em copas da Seleção de Camarões deve se lembrar de um zagueiro de porte alto, duro no combate, emeio diferente dos demais. Cabelo grande, descolorido, barba loira. Este era Rigobert Song, que não só viveu a atual e quase final era de Samuel Eto'o, como também foi presença carimbada ainda nos tempos de Roger Milla.
Eternizado como grande personagem, o zagueiro era visto na Seleção Camaronesa (antes de se aposentar em 2011) desde a Copa de 1994, quando pôde até enfrentar o Brasil. Muito novo na época, Song não suportou a pressão de jogar contra Romário, Bebeto, Raí, e acabou até sendo expulso, como poderá lembrar os mais saudosos.
Além de ter ido para a Copa do Estados Unidos, Song também se fez presente em outras três: França em 98, Coréia / Japão em 2002 e África do Sul, em 2010. Outro fator que fez de Song mundialmente conhecido é a construção de sua carreira como jogador, que foi culminada em passagens por clubes como Liverpool, West Ham, Colônia, Galatasaray (onde é ídolo), e títulos como os da Copa Uefa, Copa da Inglaterra, Taça da Liga Inglesa, Taça da Liga Francesa.
Emblematizado e tratado como grande figura pública, a situação médica crítica do ex-jogador é acompanhada com grande nível de atenção dentro do país, já tendo inclusive as visitas de alguns ministros ao seu quarto de hospital, como também uma declaração do Presidente da República, Paul Biya, que falou que “Tudo será feito para salvar a vida do capitão.”
No momento, estuda-se as melhores condições para transportar Rigobert Song a um hospital mais desenvolvido na França.