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“The best”, “Grande Sandro” e “Monstro” seriam apenas adjetivos acalorados proferidos por uma entusiasmada torcida durante as passagens de Alessandro Zanardi pela ruas do Pontal, no Rio de Janeiro. Só que, na tarde desta sexta-feira, o italiano personificou os adjetivos ao se tornar o maior campeão do ciclismo paralímpico depois de conquistar o ouro no revezamento por equipes misto H2-5. Com tempo de 32m34s, o time italiano ganhou de lavada a prova, com mais de 47s de vantagem para a equipe dos EUA (33ms21). Os belgas fecharam o pódio, em 34m02s. Além de Zanardi, Vittorio Podesta e Luca Mazzone representaram a Itália na disputa.
Com a façanha, Alex chega a seis medalhas olímpicas na carreira, sendo quatro de ouro e duas de prata – três delas conquistadas em solo brasileiro, e as outras em Londres 2012 – e vai ao topo do ranking na modalidade, superando o australiano Christopher Scott, que também possui seis medalhas (três ouros, duas pratas e um bronze).
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Mas quanto tempo será que levou para o ex-piloto, de 49 anos, se tornar o maior campeão da modalidade. Dez, vinte, trinta anos? Que nada, para Zanardi bastaram nove. Foi em 2007 que ele se apaixonou pelo ciclismo paralímpico. Disputou a maratona de Nova York com apenas quatro semanas de preparação, terminou em quarto. Em Londres, Alex conquistou as medalhas de ouro nas provas contrarrelógio e de estrada e a medalha de prata no revezamento por equipe, todas na classe H4.