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Romoaldo: se MT não controlar despesas, quebra será irreversível

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(midianews)

O deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) defendeu que o Governo do Estado adote medidas duras como forma de enfrentar a crise econômica.

“Tenho uma posição clara sobre isso. Acho que os estados brasileiros, se não tomarem uma providência no sentido de reforma previdenciária, de controle de gastos públicos, a quebra desses estados será irreversível”, disse. 

“Se não tomar as medidas pode acontecer aqui [Em Mato Grosso] o que está acontecendo hoje no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, Minas Gerais é o próximo. Vamos ter um 2017 para estudar, debruçar e fazer melhorias”, completou o deputado, ao citar a lei completar que será encaminhada ao Legislativo e que irá tratar dos cortes de gastos no Estado. 

Acho que os estados, se não tomarem uma providência no sentido de reforma previdenciária, a quebra será irreversível

As ações, no entanto, segundo Romoaldo, devem ir além do controle de gastos com pessoal. 

Ele citou, por exemplo, que o Executivo deve reduzir “privilégios” aos demais Poderes e instituições e também os gastos com custeio da máquina.

“O privilégio e o descontrole dos gastos públicos é pior do que a corrupção. O Governo vai ter que bater muito no sentido de cortar privilégios não só no Executivo, mas também no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Assembleia Legislativa”, disse. 

“Todos os Poderes que consomem orçamento do Estado terão que abrir mão de alguma coisa. O caixa não dá para todo mundo. A cobertura é pequena, algum lugar tem que cortar”, afirmou. 

“Pagador de folha” 

O deputado afirmou ainda que, desde o último ano da gestão Silval Barbosa (PMDB), o Executivo se tornou um “pagador de folha e de duodécimo”. 

“É impossível hoje governar um Estado só para pagar folha. Mato Grosso precisa de investimentos, precisa de pontes, estradas, hospitais, escolas e, hoje, desde o governador Silval Barbosa, o Estado virou um pagador de folha e repasses de duodécimo”, disse. 

“Enquanto isso, a sociedade clama por benefícios, os prefeitos clamam por melhorias nos repasses, por convênios, etc”, concluiu.

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