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FUTEBOL AMADOR – Soberanas vence Copa Venina Botelho

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Feras ficou com 2º lugar do duelo final. Na artilharia, o empate entre as atacantes do Soberanas: Elisa Oliveira e Grazziany Rosa

A 1ª edição do futebol amador feminino Copa Venina Botelho foi encerrada com sucesso, nesta terça-feira (5). Soberanas levou o troféu de campeã e mais R$ 10 mil reais. Feras ficou com o 2º lugar e levou o prêmio de R$ 5 mil.

Na artilharia do campeonato, as atacantes Elisa Oliveira e Grazziany Rosa, ambas do Soberanas, ficaram no empate com sete gols cada uma.

“Nossas atletas são muito qualificadas e a Copa Venina é uma das melhoras remunerações do futebol amador, principalmente do feminino. Foi bem disputado entre as 10 equipes, maioria carente. E, o apoio político ao esporte é de suma importância. Botelho proporcionou essa igualdade, com estrutura adequada, organização, realmente foi um grande evento de incentivo ao esporte e lazer. Que venham mais disputas como a Copa Venina Botelho!”, comemorou o técnico da equipe vencedora Soberanas, Diogo Oliveira.

Equipe campeã Soberanas

A Copa Venina Botelho é uma iniciativa do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, que trabalha por ações de incentivo ao esporte, oportunidades para atletas de todo o Estado.

Botelho fez questão de reafirmar o seu compromisso com incentivos ao futebol amador. Ressaltou que na categoria feminina a Copa Venina se destaca e deverá se tornar tradicional no Estado.

“Queremos incentivar as mulheres a participarem de tudo, da política, das decisões, e por que não no futebol? Então, essa copa é o começo de muitas. Tenho certeza que ano que vem mais mulheres vão participar e estaremos dando total apoio para esses campeonatos”, disse Botelho.

Família Botelho

O produtor esportivo Emanuel Messias Santos, cuidou da organização, por meio da Associação Cuiabana Belas Artes – Acubá, presidida por Zilda Barradas. Além do deputado Botelho, a entrega da premiação contou com as presenças dos irmãos: Mônica Botelho e Luiz Marinho. Além de sobrinhos e demais parentes ligados à família prestigiaram o duelo final.

O chefe de gabinete do deputado Dr. João, Guilherme de Oliveira também esteve presente no jogo. Na locução, Aline Ferreira e Anjinho Moreno fizeram a transmissão com muita animação.

Emoção na Copa Venina

Para Botelho, o sentimento foi de intensa alegria, no campeonato que leva o nome da matriarca da família: Venina Botelho. “Nossa mãe foi uma guerreira,  batalhadora, exemplo de sucesso de mulher. Ela serve de inspiração para todas as mulheres!”, declarou o deputado emocionado.

Da mesma forma, Mônica Botelho falou sobre a honra para toda a família. “Minha mãe era muito guerreira, assim como essas atletas que estão enfrentando toda a dificuldade para praticar esse esporte, tão novo para as mulheres. E minha mãe sempre foi à frente do tempo dela, destemida, empoderada num tempo em que nem sabíamos o que era isso. Então, é uma hora muito grande. Esse momento de lembrança nos emociona. Parabenizo a todos os envolvidos”, afirmou a filha de dona Venina.

Também prestigiou a grande final, o ex-deputado Luiz Marinho. “É uma iniciativa brilhante. O futebol feminino está crescendo e esse estímulo é fundamental. Elas deixam suas casas, famílias para ter esse momento enquanto atleta, estão de parabéns pela força e coragem”, disse Marinho.

Mais mulheres no esporte

Dez times disputaram o campeonato, que foi realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Tribunal de Contas do Estado – TCE-MT, em Cuiabá. São eles: Damas da Bola, Feras, Garotas da Bola, Unidos Vila Real, Fúria, Soberanas, Futcharme, Unidos do Arraial, Unidos da Chapada e Realnet.

Kely Anny Barroso, coordenadora de natação, em Cuiabá, ficou nervosa na torcida pela Soberanas, até que veio o único gol da partida marcado pela volante Anne Lívia. “Fiquei extremamente tensa, mas a vitória veio. foi maravilhoso, comemorou.

Equipe vice-campeã Feras

As gêmeas zagueiras do Soberanas, Ivani e Ivanete Gomes celebraram ao lado da família. “Com garra e espírito esportivo fomos campeãs. Queremos agradecer todos os envolvidos no campeonato, que foi muito bem organizado”, disse Ivani. “A minha análise é a de que faltava um campeonato como esse para fechar o ano com chave de ouro. E, fechou!”, agradeceu Ivanete.

Para o técnico da equipe Feras, criada em 2016, Sebastião Assis Gonçalves, popular Barão, o incentivo revela muitos talentos. “Faz com que as meninas tenham mais visibilidade. Isso que o Botelho está fazendo as retira do anonimato. Espero mais edições.”

“Tenho certeza de que essa foi a primeira de muitas que virão. É a oportunidade dessas mulheres se apresentarem e dizer à sociedade que elas existem. Hoje, apostar no futebol feminino é dizer em alto e bom som: as mulheres merecem respeito, oportunidade, o que há de melhor”, concluiu Messias, o produtor do evento.

Nova competição – Já está prevista para o próximo semestre, a 1ª Copa Dona Juju, em homenagem a Elair Dias. Experiente, desde 2008 trabalha com o futebol feminino, tem seis títulos. Já atuou no Operário Varzea-grandense, Operário Futebol Clube, Micro Esporte Clube e, atualmente, Ação Santo Antônio.

           

 

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