Com uma prata e três bronzes, o Brasil chega em 400 medalhas em Jogos Paralímpicos e se mantém no Top-5 do quadro de medalhas de Paris-2024
Não teve medalha de ouro para o Brasil neste quarto dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Porém, o país subiu ao pódio por quatro vezes e se manteve no top-5 do quadro de medalhas. Além disso, o país alcançou a marca de 400 medalhas paralímpicas na história.
No total, o Brasil soma oito ouros, quatro pratas e 15 bronzes. O país segue atrás da China, Grã-Bretanha e agora dos Estados Unidos. Os chineses seguem embalados com as medalhas da natação e atletismo e já somam incríveis 71 pódios, sendo 33 ouros, 27 pratas e 11 bronzes. Os estadunidenses empataram em ouros com o Brasil, mas ficam à frente pelo desempate nas pratas, com 11 medalhas.
+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Medalha histórica no tiro esportivo
O primeiro podio do dia veio de maneira especial. Alexandre Galgani faturou uma prata na categoria mista de 10 m da carabina de ar deitado SH2 de tiro esportivo. Esta foi a primeira medalha doa história do Brasil na modalide. Para isso, Alexandre somou 254,2 pontos e ficou atrás apenas do francês de La Forest, que teve 255,4 pontos.
Natação garante mais dois bronzes
Após ter tido o melhor dia nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, ontem (1º), a natação brasileira diminuiu um pouco o ritmo neste domingo. Mesmo assim, a modalidade assegurou mais duas medalhas de bronze. A primeira veio com Lídia Cruz, que bateu o recorde das Américas dos 150m medley SM4 com o tempo de 2min57s16 e ficou no terceiro lugar na decisão.
Em seguida, foi a vez do Brasil faturar o bronze no revezamento 4x100m livre misto S14. A equipe brasileira contou com Ana Karolina Soares, Arthur Xavier, Beatriz Carneiro e Gabriel Bandeira. Juntos, eles também estabeleceram o novo recorde do Continente (3min47s49), ficando em 3º lugar na final.
400 medalhas!
Foto: Wander Roberto/CPB
Foi sofrido, mas o Brasil não saiu zerado no atlestismo neste domingo e faturou uma medalha de bronze com André Rocha no lançamento de disco F52. O brasileiro atingiu a marca de 19.48 metros, precisou secar os adversários, mas conseguiu ficar no terceiro lugar. De quebra, a conquista representou a 400ª medalha paralímpica da história do país.