Regulamentada pela Lei 2.825/2023, através da Câmara de Vereadores de Alta Floresta, a Copa Batom entrou de vez para o calendário oficial de eventos do município de Alta Floresta. O evento, no entanto, está causando muitos dissabores antes mesmo da bola rolar. Tudo por conta da falta de orçamento por parte da Secretaria de Esportes, o que impossibilita um apoio na forma como a competição merece.
Na manhã dessa segunda (9) a vereadora Ilmarly Teixeira (PT) concedeu entrevista ao programa Ponto a Ponto, comandado pelo jornalista Oliveira Dias e levado diariamente através da Rádio Bambina, onde deixou claro que a competição, aprovada pela Câmara Municipal através de projeto Lei, teria um apoio limitado da pasta que comanda o esporte de Alta Floresta, apenas sumulas e o espaço. Segundo ela ainda, estaria sendo podada politicamente, já que a competição partiu de sua iniciativa.
A edil solicitou apoio as empresas de Alta Floresta para poder realizar a competição já que os custos com a mesma não se limitam apenas a esse detalhe, mas ainda na aquisição de premiação, pagamento de arbitragem e divulgação. Ela deixou claro que segue na luta e que a competição iria acontecer, nem que ela tivesse que “passar o pires” durante as partidas para pagar a arbitragem. A fala não pegou legal para a classe de árbitros de Alta Floresta onde cerca de 6 deles integram o quadro oficial da Federação Mato-grossense de Futsal e investem nas suas capacitações e nos seus materiais de trabalho.
Segundo informações, a Copa Batom edição especial já tem 12 equipes pré-confirmadas e terá logo mais o sorteio dessas chaves.
A previsão da organização é que a competição se inicie na quarta-feira (11), mas para isso, será preciso buscar uma solução que não seja a “passagem do pires” no Ginásio Pezão.