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Em 24 horas, o prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), José Carlos do Pátio (SD) demitiu o secretário Municipal de Saúde, Adolfo Grassi de Oliveira, empossado no cargo no dia (1º).
Atualmente, Grassi é secretário-geral do Solidariedade, mesmo partido do prefeito José Carlos do Pátio, que decidiu nomeá-lo para o cargo em um ato unilateral, o que gerou revolta dos partidos aliados que pressionaram pela demissão.A decisão do prefeito foi motivada pela pressão de aliados descontentes com a nomeação de Adolfo Grassi, que é servidor público do Estado e sempre residiu em Cuiabá, concorrendo até mesmo ao cargo de prefeito nas eleições de 2012 pelo PPL, obtendo apenas 611 votos.
Isso porque entendem que a saúde pública é um setor estratégico da administração municipal e manter na chefia do cargo alguém que não convive diariamente com a realidade de Rondonópolis seria apostar em um desgaste muito alto.
Entretanto, a gota d'água nas últimas horas que tornou insustentável a permanência de Adolfo Grassi na Secretaria Municipal de Saúde foi a descoberta de antecedentes criminais ainda que as denúncias não tenham sido devidamente comprovadas na Justiça.
O grupo político do prefeito José Carlos do Pátio tomou conhecimento de uma suspeita na qual Grassi é acusado de estuprar uma menor de idade em Rondonópolis na década de 80, o que levou a ser detido no prédio da Prefeitura Municipal enquanto exercia a função de servidor público.
O fato seria desconhecido pelo prefeito José Carlos do Pátio que tomou a decisão de demiti-lo ao ser alertado pelos aliados.
Com a exoneração, assume interinamente a saúde pública a secretária adjunta Izalba Albuquerque, servidora pública de carreira, que integrou a comissão de transição e foi responsável pela área de Saúde no Plano de Governo da nova gestão municipal.