domingo, 24 agosto, 2025
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Colheita do milho em Mato Grosso iniciou atrasada

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A colheita do milho já começou oficialmente em Mato Grosso, maior produtor do grão no Brasil, e os primeiros dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revelam que os trabalhos de campo foram iniciados no dia 16 de maio. Até o fechamento do dia 23 de maio, apenas 0,31% da área destinada ao cereal foi colhida, desempenho que representa um atraso de 1,63 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, o índice está 0,66 ponto percentual abaixo da média histórica dos últimos cinco anos. Apesar desse começo mais lento, o volume colhido ainda corresponde a uma parcela bastante reduzida da área total plantada, o que, segundo analistas, não representa, por enquanto, risco para a produtividade ou para o potencial produtivo da safra atual.

Mesmo com o ritmo mais contido nesse início de colheita, a evolução das lavouras segue dentro dos parâmetros considerados normais para o período. A explicação está no comportamento climático registrado até meados de maio, quando as precipitações permaneceram bem distribuídas na maior parte do estado, o que contribuiu para o desenvolvimento saudável das plantas.

De acordo com os técnicos do Imea, a janela de clima úmido até o momento foi benéfica, favorecendo o enchimento dos grãos e o avanço adequado do ciclo do milho.

Para as próximas semanas, os modelos meteorológicos apontam uma tendência de redução nas chuvas, um comportamento sazonal típico da região a partir do fim de maio. Essa mudança nas condições climáticas deve acelerar a maturação dos grãos e, consequentemente, permitir um avanço mais robusto das máquinas nas lavouras, à medida que os níveis de umidade do solo e do próprio milho reduzirem, criando as condições ideais para intensificar a colheita.

Com o avanço do calendário agrícola e a expectativa de melhora nas condições operacionais para a colheita, as atenções do setor produtivo estão cada vez mais direcionadas para os resultados efetivos de produtividade. A grande expectativa dos produtores mato-grossenses é de que os rendimentos das lavouras não apenas se mantenham dentro da média, mas superem os números registrados na safra passada.

A combinação de um período de desenvolvimento favorecido por boas chuvas, aliado à perspectiva de clima mais seco no momento certo para a colheita, gera otimismo no campo. Caso essas condições se consolidem, Mato Grosso poderá registrar uma safra recorde, contribuindo significativamente para o abastecimento interno e para a manutenção da liderança brasileira nas exportações de milho.

Esse cenário reforça, mais uma vez, a importância da gestão climática, do planejamento e do uso de tecnologia para garantir resiliência e alto desempenho no agronegócio mato-grossense. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado.

Os primeiros dados do IMEA apontam retardo no início da colheita do milho, veja mais informações a seguir

A colheita do milho já começou oficialmente em Mato Grosso, maior produtor do grão no Brasil, e os primeiros dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revelam que os trabalhos de campo foram iniciados no dia 16 de maio. Até o fechamento do dia 23 de maio, apenas 0,31% da área destinada ao cereal foi colhida, desempenho que representa um atraso de 1,63 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, o índice está 0,66 ponto percentual abaixo da média histórica dos últimos cinco anos. Apesar desse começo mais lento, o volume colhido ainda corresponde a uma parcela bastante reduzida da área total plantada, o que, segundo analistas, não representa, por enquanto, risco para a produtividade ou para o potencial produtivo da safra atual.

Mesmo com o ritmo mais contido nesse início de colheita, a evolução das lavouras segue dentro dos parâmetros considerados normais para o período. A explicação está no comportamento climático registrado até meados de maio, quando as precipitações permaneceram bem distribuídas na maior parte do estado, o que contribuiu para o desenvolvimento saudável das plantas.

De acordo com os técnicos do Imea, a janela de clima úmido até o momento foi benéfica, favorecendo o enchimento dos grãos e o avanço adequado do ciclo do milho.

Para as próximas semanas, os modelos meteorológicos apontam uma tendência de redução nas chuvas, um comportamento sazonal típico da região a partir do fim de maio. Essa mudança nas condições climáticas deve acelerar a maturação dos grãos e, consequentemente, permitir um avanço mais robusto das máquinas nas lavouras, à medida que os níveis de umidade do solo e do próprio milho reduzirem, criando as condições ideais para intensificar a colheita.

Com o avanço do calendário agrícola e a expectativa de melhora nas condições operacionais para a colheita, as atenções do setor produtivo estão cada vez mais direcionadas para os resultados efetivos de produtividade. A grande expectativa dos produtores mato-grossenses é de que os rendimentos das lavouras não apenas se mantenham dentro da média, mas superem os números registrados na safra passada.

A combinação de um período de desenvolvimento favorecido por boas chuvas, aliado à perspectiva de clima mais seco no momento certo para a colheita, gera otimismo no campo. Caso essas condições se consolidem, Mato Grosso poderá registrar uma safra recorde, contribuindo significativamente para o abastecimento interno e para a manutenção da liderança brasileira nas exportações de milho.

Esse cenário reforça, mais uma vez, a importância da gestão climática, do planejamento e do uso de tecnologia para garantir resiliência e alto desempenho no agronegócio mato-grossense. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado.

Mercado Financeiro

  • Preço em Mato Grosso: o preço do milho disponível em MT apresentou retração semanal de 12,36%, pautada pela expectativa de uma safra robusta e o início da colheita;
  • Bolsa de Chicago: a cotação na Bolsa de Chicago exibiu alta semanal de 3,24%, influenciada por fatores climáticos nos EUA que podem impactar o desenvolvimento das lavouras;
  • Dólar: o dólar apresentou aumento de 0,24% em relação à última semana e fechou na média de R$ 5,66/US$.

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