Celebrado nesta terça-feira (17), o Dia Nacional da Música Popular Brasileira (MPB) relembra nomes importantes que marcaram a história do país através de suas canções. Cantora mato-grossense é destaque entre mulheres mais ouvidas no exterior.
MPB, como é popularmente conhecida, ganhou força na época da Ditadura Militar, na década de 1960. Gênero é visto como um dos agentes de manifestação durante o período.
Um dos ícones do gênero, Caetano Veloso, enfrentou censura e prisão durante a ditadura militar devido à sua canção “É proibido proibir”. O artista passou um exílio em Londres entre 1969 e 1972, e teve diversas obras censuras até o início dos anos 80.
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Conhecida por ser um dos grandes nomes da gênero, a cantora Gal Costa (1945-2022) ganhou um filme biográfico. Meu nome é Gal” estreou nos cinemas na última quinta-feira (12) e a artista é interpretada por Sophie Charlotte, com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi.
DIVULGAÇÃO
Dados do Spotify, uma das principais plataformas de streaming, mostram que as buscas pela MPB cresceram 269% no Brasil entre janeiro a setembro deste ano. Mas se engana quem pensa que o gênero só faz sucesso nacionalmente, países como Estados Unidos, México e Portugal aparecem como alguns dos que mais procuram pelas músicas.
Reprodução
A mato-grossense, Vanessa da Mata, natural de Alto Garças (357 km de Cuiabá), é um dos destaques da lista de mulheres representantes do gênero musical entre os ouvintes do exterior. Além dela, estão Elis Regina, Fafá de Belém, Gal Costa e Marisa Monte.
Entre os homens, os cantores que mais fazem sucesso lá fora são Roberto Carlos, Tom Jobim, Caetano Veloso e Jorge Ben Jor.
MPB está no TOP 15 de gêneros musicais mais escutados no mesmo período. Atualmente, existem mais de 2 milhões de playlists de usuários dedicadas ao gênero.
A data
Instituída em maio de 2012, a data foi criada no governo Dilma Rousseff como forma de homenagear Chiquinha Gonzaga, nascida em 17 de outubro de 1847. A artista foi compositora, pianista e maestrina, cuja obra é um dos pilares da música do Brasil ao longo do século XX.
Acervo Cedoc/ FTMRJ