Ex-vice-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro exaltou o candidato de seu partido, Abilio Brunini (PL), que disputa o segundo turno das eleições em Cuiabá e pediu que ele tenha um olhar diferenciado para pautas para pessoas atípicas. Em visita a Cuiabá na noite dessa quinta-feira (17) ela também se recordou do trabalho de sua amiga de Mato Grosso, a falecida deputada Amália Barros, em prol de pessoas com deficiência.
Em seu discurso Michelle disse que tem viajado o Brasil ensinando as pessoas, o “cidadão de bem”, a não negociar seu voto. Ela destacou que “quando você usa a política em benefício próprio, está errado”. A ex-primeira-dama defendeu o membro de seu partido como o melhor candidato e disse crer que “no dia 27 o povo de Cuiabá vai dar a resposta nas urnas”.
“Uma chapa perfeita, com um homem e uma mulher, fazendo uma gestão com segurança, cuidando do seu povo (…). Aqui tem um homem que está defendendo os mesmos valores que o nosso capitão Jair Messias Bolsonaro (…). Vocês têm nas mãos a ferramenta mais importante, que é o voto, e nós vamos sair daqui buscando mais e mais e Cuiabá vai voltar a ser feliz”, afirmou.
Michelle Bolsonaro ainda pediu que em sua gestão, caso eleito, Abilio tenha um olhar diferenciado para as mães atípicas, autistas e pessoas com deficiência. Neste momento ela se recordou de sua amiga Amália.
“Temos grandes líderes pelo Brasil, que foram candidatos e promovem a acessibilidade. Junto com a nossa querida e eterna deputada Amália Barros fizemos justiça social na vida das pessoas, dos mono oculares do Brasil”.
No entanto, a candidata a vice-prefeita na chapa de Abilio, a coronel da PM Vânia Rosa (Novo) já disse, também no evento de ontem (17), que a gestão não irá focar em pautas de minorias.
“As políticas sociais, cada partido, cada lado, direita e esquerda, eles tratam de forma diferenciada sim, às vezes com mais prioridade ou menos, não significa que a direita não trata, a gente prioriza aquilo que é necessário, então políticas públicas em cima de saúde, segurança para todos, educação para todos. E as causas que são de minorias, como autistas, as mulheres, querendo ou não, têm políticas diferenciadas, o grupo LGBTQIA+ também, então não é que não vai ser tratado, mas a equidade é necessária porque o grupo social é grande, é amplo, e o básico é saúde, educação e segurança”.