As investigações apuram crimes como fraudes em licitação e peculato na Secretaria Municipal da Capital, em que Antônio Ernani Kuhn, Ernani Rezende Kuhn, e Claudeny Martins Rezende Kuhn (irmão, sobrinho e cunhada da primeira-dama, respectivamente) estariam envolvidos.
Entre os alvos da Operação Miasma, deflagrada nesta terça-feira (28) pela Polícia Federal, estavam o irmão, a cunhada e o sobrinho da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
As investigações apuram crimes como fraudes em licitação e peculato na Secretaria Municipal da Capital, em que Antônio Ernani Kuhn, Ernani Rezende Kuhn, e Claudeny Martins Rezende Kuhn (irmão, sobrinho e cunhada da primeira-dama, respectivamente) estariam envolvidos.
De acordo com o advogado de defesa da família, Antônio Ernani Kuhn, irmão de Márcia Pinheiro, não chegou a ser preso, mas foi conduzido pela falta de licença de uma arma que estava no cofre da casa.
Veja nota na íntegra:
Em virtude das recentes notícias e acusações envolvendo Antonio Ernani Kuhn, Ernani Rezende Kuhn, e Claudeny Martins Rezende Kuhn, esclarecemos os fatos para corrigir informações distorcidas que têm circulado.
Antônio Ernani Kuhn, irmão da Primeira Dama, não foi preso. No momento em que a Polícia Federal estava em seu apartamento, ele estava entrando em sua garagem após retornar de uma viagem de trabalho.
Foi conduzido apenas pelo porte de uma arma que se encontrava em seu cofre, em conformidade com as normas de segurança e legalidade.
Serviços de tecnologia
A operação investiga a contratação de irregular de uma empresa de software, no valor de R$ 14 milhões, para prestar serviços no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. Sobre este assunto, a defesa da família disse o seguinte:
- A família não tem qualquer vínculo ou participação com a empresa de software mencionada nas notícias.
- Rejeitamos categoricamente qualquer tentativa de vincular a imagem da família ao prefeito atualmente sob investigação.
A defesa finaliza esclarecendo que Antônio Kuhn atua no ramo de transporte de ônibus há mais de 30 anos. Ele é proprietário das empresas apenas em contrato da Azul Transportes, Granthur Turismo e Clautur Viagem e Turismo.
Denúncias
A operação da Polícia Federal foi desencadeada a partir de denúncias feitas pelo Gabinete de Intervenção do Governo de Mato Grosso, após detectar supostas irregularidades em dois contratos.
Conforme consta na decisão que autorizou a operação, as licitações para contratação de ambulâncias e do programa de software foram realizadas em 2021 e 2022, respectivamente, ou seja, ocorreram na gestão da Prefeitura de Cuiabá na Secretaria Municipal de Saúde.
Outros 32 mandados foram cumpridos nesta terça-feira (28), por agentes da Polícia Federal, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal.
