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OPERAÇÃO SODOMA 4 – Polícia descobre que parentes e assessores de deputados receberam cheques de desvio

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(folhamax)

As investigações da Polícia Civil relacionadas a quarta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil indicam que a esposa do deputado estadual Wagner Ramos (PSD) recebeu um cheque de R$ 95 mil da empresa S F Assessoria e Organização de Eventos Eireli ME, criada exclusivamente pelo empresário Filinto Muller para lavar R$ 15,857 milhões desviados dos cofres públicos por meio de fraude na desapropriação do bairro Jardim Liberdade I. O cheque no valor de R$ 95 mil teria sido repassado por um dos investigados no esquema. No entanto, não é especificado o motivo pelo qual foi repassada a quantia. 

Ainda foi identificado nas investigações que o assessor parlamentar Victor Francisco de Miranda Leite, lotado no gabinete do deputado estadual Mauro Savi (PSB) na Assembleia Legislativa, descontou no dia 4 de novembro de 2014 um cheque no valor de R$ 95 mil. Este valor foi dividido em cinco parcelas das seguintes maneiras.

Um depósito de R$ 10.152 mil para a empresa M C Tonhá, de propriedade do empresário Maurício Cardoso Tonhá, conhecido como Maurição e é ex-prefeito de Água Boa. Houve ainda um depósito de R$ 21.319,60 mil para Cléber Antônio Cini, assessor parlamentar da presidência da Assembleia Legislativa, atualmente presidida pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).

Outro depósito de R$ 26.450 mil foi depositado em favor da empresa Cini e Fonseca Viagens e Turismo LTDA. Outro depósito de R$ 27.078 mil foi feito em favor da empresa Abelha Táxi Aéreo e Manutenção LTDA e outros R$ 10 mil para Josuel Vieira.

Outro beneficiado com o dinheiro desviado da desapropriação do bairro Jardim Liberdade I foi o filho do deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), Paulo Andre Marques Boraczynski. De acordo com as investigações, Welington Genésio Alves sacou na boca do caixa um cheque no valor de R$ 95 mil e depositou nas contas da empresa Engetech Empreendimento Imobiliários LTDA. 

No mesmo dia, sacou na boca do caixa outro cheque emitido pelo advogado Levi Machado de Oliveira no valor de R$ 95 mil. Desta quantia, R$ 50 mil foi depositado numa conta bancária da empresa Classe A Comércio de Veículos Eireli ME e outros R$ 45 mil para Paulo André Marques Boraczynski, filho do deputado Romoaldo Junior (PMDB)

A investigação ainda descobriu que um dos cheques emitidos pela empresa S F Assessoria e Organização de Eventos Eireli ME, criada exclusivamente pelo empresário Filinto Muller para lavar o dinheiro desviado, favoreceu em R$ 46,500 mil a empresa Agropecuária Pedro Emílio.

A empresa Agropecuária JK LTDA ainda recebeu dois cheques emitidos pelo advogado Levi Machado que, totalizados, somam R$ 190 mil. Os sócios da empresa são José Antônio Lopes e Sidney Pereira Machado, ambos investigados na Operação Ventríloquo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que apura um desvio de R$ 9,6 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa por meio de uma fraude em um pagamento que deveria ser destinado ao HSBC Seguros.

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