Além de Alta Floresta, também foram habilitados os frigoríficos de Várzea Grande, Colíder, Confresa, Diamantino e Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá
Frigoríficos de Alta Floresta e de outras cinco cidades mato-grossenses foram habilitados pela China para exportação de carnes. A decisão é boa para o setor produtivo e fortalece o relacionamento internacional do Brasil.
Exportações de carne
Além de Alta Floresta, também foram habilitados os frigoríficos de Várzea Grande, Colíder, Confresa, Diamantino e Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.
Agora, eles estão entre as 38 novas unidades frigoríficas anunciadas pela China para exportação de carne bovina, suína e de aves.
A relação entre os dois países celebra 50 anos de diplomacia em 2024, sendo que, para o Brasil, a venda externa garante geração de emprego e crescimento econômico.
Vale lembrar que a China é a maior importadora dos produtos mato-grossenses, desde grãos até as carnes.

Foram 2,2 milhões de toneladas de carnes brasileiras importadas pelo país chinês em 2023. Com isso, os negócios renderam US$ 8,2 bilhões de dólares em faturamento para o Brasil.
Até o início de março deste ano, o Brasil possuía 106 plantas de frigoríficos habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.
Cenário de exportações em MT
Além de dono do maior rebanho bovino do país, com mais de 34 milhões de cabeças de gado, Mato Grosso ainda foi responsável por 15,5% de toda exportação brasileira, em janeiro deste ano, atingindo o valor final de US$ 1,81 bilhão de dólares – que representa um aumento de cerca de 0,8% em relação ao mesmo período de 2023.
Os dados são de um levantamento do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).