(midianews)
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, pediu “bom senso” aos líderes sindicais do Estado em relação às manifestações contrárias ao Projeto de Lei Complementar que prevê o congelamento do salário do funcionalismo por dois anos.
O projeto ainda será encaminhado a Assembleia Legislativa e incluiu a não-concessão da RGA (Revisão Geral Anual) e das progressões de carreira.
Representantes do Fórum Sindical – entidade que reúne 31 categorias do funcionalismo público – já afirmaram que pretendem “radicalizar” contra o Governo, vigiar a “movimentação” dos deputados em relação à matéria e não descartam, inclusive, uma nova greve.
“Acho que reação popular, a reação do servidor público é legitima. Só espero que não se transforme no campo de batalha que se transformou, por exemplo, o Rio de Janeiro e o Rio Grande de Sul”, disse Paulo Taques.
“Não pode ter ofensa aos deputados. Espero que não se repita aqui a batalha campal em que se transformaram os Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Quero crer e creio que os líderes sindicais têm absoluto bom senso em fazer suas manifestações em paz e ordem”, completou.
Segundo o chefe da Casa Civil, não há necessidade de desrespeito, violência ou qualquer tipo de agressão física ou moral nas manifestações e cobranças.
“As matérias serão votadas de acordo com a vontade dos deputados. Acho que as manifestações têm que manter seu caráter ordeiro. Não há necessidade de nenhum tipo de batalha, luta, agressão, pessoas feridas. Espero que isso não aconteça aqui”, afirmou Taques.
“Tenho confiança que os líderes sindicais vão saber conduzir isso de maneira ordeira”, concluiu.