Bruno Marques não foi preso durante operação por ter viajado para França; os outros investigados já foram soltos pelo cumprimento dos cinco dias de prisão temporária
O influenciador Bruno Fabiano Marques, alvo de investigação por divulgação de jogos ilegais, popularmente conhecido como jogos do “Tigrinho” é considerado foragido. Ele não foi preso durante a Operação 777 porque viajou para Paris. Assim, ele ainda pode ser preso.
Os outros presos durante a operação, Cristiane de Freitas, Nicolas Guilherme de Freitas, Sandra Regina Ferreira, Gabriel Ferreira, Larissa Mattavelli e Carlos Henrique, foram soltos no último domingo (1º). Eles já haviam cumprido o período de cinco dias previsto para prisão temporária.
Apesar de soltos, os investigados não podem realizar postagens nas redes sociais, que estão sendo bloqueadas pela empresa Meta, por ordem judicial. A ação faz parte das medidas para impedir a continuidade das atividades ilegais.
Tigrinho: “Operação 777”
Deflagrada pela Polícia Civil, a Operação 777 investiga investiga influenciadores digitais e familiares envolvidos na promoção de plataformas ilegais de jogos de azar online, conhecidas como o “jogo do Tigrinho”, além de rifas ilegais divulgadas nas redes sociais.
O esquema é classificado como estelionato digital, com grande potencial de prejuízo financeiro para os seguidores dos influenciadores, que acreditavam nas promessas de lucro fácil. A operação desarticulou uma rede nacional de promoção de jogos ilegais, que também envolvia rifas não autorizadas.
A polícia identificou que o grupo movimentou R$12 milhões nos últimos meses.
O nome da operação faz referência à sequência numérica 777, frequentemente associada à sorte e proteção espiritual em diversas culturas.
Esse símbolo é amplamente utilizado por empresas e plataformas relacionadas a jogos de azar. Dois dos influenciadores presos tinham empresas registradas com “777” em seus nomes, o que chamou a atenção dos investigadores e inspirou o nome da ação policial.
